domingo, 13 de abril de 2008

versos públicos incendiando os olhos do coração do poeta cego

Materialidades e imaterialidades
vão se cosendo colcha de retalhos, manto-macro
sobre micro-cosmos de nós tantos, assim
meio que aos quartos, dividos, mil &m 1,
pós e tempestades de copos de ontem
movem ondas e algumas tempestades
das atemporalidades
de hoje.

A carne arrepia-se pelo fantasma que corre no vazio de suas células,
o passo vacila, o coração fica... depois vai..., corre
& joga-se ao vento comum à beira de Abismos,
peito-pipa, peito-folha, peito-vento-no-vento,
peito-saco-plástico, peito-coisa-incendiada-que-voa,
peito-balão a perder-se no emaranhado de uma noite escura...

Mas há de encontrar um bom dia seguinte logo ali, atrás daquela nuvem,
Alimento dos Sonhos de novas realidades
impregnando de horizontes reais
o fogo invisível engrenagem
que queima meus olhos
em versos públicos.


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comentário em poesia de danlima!!!

"Se não fosse teu comentário nessa poesia, o comentário-poesia abaixo não teria nascido... imaterialidades movendo materialidades, cosendo-as com o fogo das palavras! E incendiando isso tudo junto com mais gasolina: dos Anjos!!! Boa inflamável mistura! Será que isso tudo junto vai incendiar mais idéias?!! Mais lenha pra poesia? Ou mais sonho pra poesia? Quem sabe isso tudo junto e mais!!!

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O.m. · 13.4.2008 14h49

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