terça-feira, 8 de abril de 2008

verbohemorragicachoeiricidades

desato os átomos em meio aos quatro elementos,
escrevo.

testemunho mudamente os silêncios que passam
locomotivas chuva e frio dentro do fogo dessa noite
sem trilhos.

tento transformar esses sons-não-sons
em sinfonias faróis radares para guiar esse nave,
consciência da carne perdida em oxidantes
& osteporóticos do Espírito way of lifes.

Não paro:
corro atrás desse trem, locomotiva de
engrenagens meu peito,
fornalha sem rumo,
fumaça em sinais para não me perder
nesse querer cantar notas para serem pisadas
caminho de Ouro,
para cegos surdos mudos
que tudo vêem sentem e respiram
em Mundos diferentes
e cheios de texturas de Abismo no passo
raso que se dança,
mesmo sem querer dançar.

Danço.
Danço e escrevo!
mastigo letras em ideais de cachoeiras
que se desdobram em hemorragias de meus Sonhos em metáforas
de ligar o coração ora todo noite
ao amanhã sempre
Sol!


==========================================================


Poesia escrita originalmente AQUI

Sob licença CREATIVE COMMONS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário