domingo, 9 de março de 2008

fisicoquimiQuânticidades

Emendar vôos ao chão
nesse meu passo cheio de céu
é talento filho da vontade
de que isso seja, palavra a palavra
nua.

A pele da palavra sua...
seus poros expelem ecos
do sopro de dentro
- panela de pressão industrial,
Máquina invluntariobliquoamente
ao peito janelas&portas
aberto –
gotas do Sumo do Sonho, floral
desse espírito que só deseja o seu Destino.

Escorre pela pele da palavra de hoje
um novo rio.
Desse novo rio – um rio de sol! –
escorrem para o céu dessas palavras
pelo vapor_ponte dessas gotas de Sumo
desse Sonho
os meu olhos.

Deles,
Gotas do Sumo mais do que Sonho parem um Mar
no qual aquele rio de sol se deita
extraindo-lhe prata e ouro
que prata ou ouro algum
hão de pagar!

Sou mais Água do que Terra:
Imito minha mãe e meu pai
e nossos ascendentes:
por isso carrego no bagageiro
meu peito
rios e mares e os céus neles refletidos
vistos da terra que piso,
mergulhando no Ar
que homogeneíza-me
à Cidade & Sombras
que não sou.

Eu sou um ‘não sei’
nem ‘quanto’ ou ‘porque’...
só sei para ‘onde’
- ainda não ‘quando’ –
mas vou na maré
desse rio de prata, diamante, Sol
e ouro plenos,
nobres animais brilhando
em constelações por dentro
que sobem ao Espaço
vapor gotas do Sumo desse Sonho
- pontes de fisicoquimicoquânticidades –
em centelhas dessa fogueira
que o vento arde em mim
letras.

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escritos desse Mundo, 08.03.2008

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