quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Algebrabstrateando o que não pode ser quantificado em concretas teorias

Dividimos palavras
para multiplicar poesias,
subtraindo da alma as somas dos dias
em aritméticas lingüísticas
que desmembram o sentimento
esmiuçando-o em novos sentidos
para o velho Sentir...

As dores são as mesmas,
as cores são as mesmas,
o que diferem são os cheiros e sabores
que Matemática alguma conseguiu definir
no emaranhado de assanhos
que equacionam os sonhos
a extrair raízes
que se fincam como cruzes na topologia
da espiritual geografia.

Palavras divididas em surreais aritméticas
desenham fractais arritmias no pulso dessa desmedida
caligrafia: semioticidades a desplastificar o dia-a-dia
em carnais entrelinhas... suor e sangue lhe imprimem
as cores, cheiros, sabores e letras,
Signos dessa poesia.

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