E o anti poema devora o poema
e cospe, no canto do prato,
a Poesia.
Vai ser onda de plástico,
vai ser hiperlink em lágrimas infladas,
e rios, e chuvas, e sal, e mesmas palavras de sempre
das quais,
pedras que são,
lavoro até tirar leite,
diamante vida Sumo.
'Não é poema mesmo!'
sou eu!!!,
desfilando minhas idiossincrasias e voltas e arrodeios para o
ponto.
Nu de dentro pra fora,
desfilo as mesmas de sempre palavras,
dizendo o lugar comum de sempre
que é a novidade a toda hora
à toda
botando pra lá na gente,
moendo assim: de repente!
em repente impensados, prenssados,
somados sumos de almas que se emendam
pela língua sem língua
da palavra,
verbo, sopro,
Vida!
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O.m. • 3/4/2008 22:32
Escrita originalmente AQUI, sob licença CREATIVE COMMONS.
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