Dos poemas em chamas
do poeta incendiado no sangue - corre
nas veias
veneno cura antidoto -
ar quente sopro balão e nuvens.
Do sangue inflamado
intransfusável para o Nada,
vai colher migalhas do nascer de um Sol
nessa caligrafia líquida e rubra
que teimo em escrever no Mar
que teima em tempestadear
ondas em peito pedra adentro
sementes.
André Teixeira · Overmundo · 7/3/2008 11:58
escrito em http://www.overmundo.com.br/banco/fogueiras-de-ontem#c127013
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